Competências Digitais e Divisão Digital

A literacia digital e as suas competências estão interligadas com a divisão digital.

Uma das consequências da literacia digital é a inclusão/exclusão social das pessoas, o que é observável no envelhecimento da população. Actualmente a maioria dos empregos estão ligados às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o que leva á necessidade de competências digitais por parte do cidadão.

Muitas vezes esta competências são estimuladas a nível pessoal pela interacção das pessoas nas redes sociais. Estas interacções estimuladas pela globalização levam ao desenvolvimento de capacidades como o uso da internet e do facebook ou skype por idosos em lares como uma forma de comunicar com os seus familiares, sem estes terem de se deslocar ao lar.

O termo digital divide descreve o acesso e uso das TICs. Começou por ser o termo para refletir se tinha acesso ou não às mesmas, mas também a qualidade da ligação e aos serviços associados. Reflectindo aspectos sociais e económicos das comunidades através do accesso a um preço acessive e qualidade.

Contudo com a evolução destas tecnologias e com o aumento da utilização de telemóveis, o conceito expandiu-se para “who, with which characteristics, connects how to what”:

    • Quem conecta: individuos, organizações, empresas, escolas, hospitais, países, etc.
    • Que atributos/características disinguem a exclusão: salário, educação, idade, localização geográfica, motivação, etc.
    • Quão sofisticada é a utilização: acesso, recuperação, interactividade, utilização intensiva ou extensiva, contribuição inovativa, etc.
    • Que equipamento: computaodr, telemóvel, internet, tv digital, etc.

No entanto, este conceito não é consensual, existe uma divergência de definições consoante diferentes autores.

Realça-se também a Estratégia Nacional para a Inclusão e Literacia Digitais (2015 – 2020)(ENILD).  Neste documento, apresentado publicamente em setembro de 2015, encontra-se delineado um amplo quadro de ações, com o objetivo de proporcionar a inclusão digital daqueles que estão excluídos e criar uma cultura que auxilie no desenvolvimento das competências digitais, necessárias para a cidadania no séc. XXI, por todos os cidadãos portugueses.

No  gráfico que se segue é possível verificar a diferença entre os utilizadores da internet em 2005 e 2014, na União Europeia.

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Observa-se uma aumento em geral dos utilizadores. E em alguns países rondam os 90% de utilização da internet, como o Dinamarca, Reino Unido, Luxemburgo, Países Baixos, Suécia eFinlândia.

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